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Segundo Violada (2011, p.1), através das atividades lúdicas, as crianças desenvolvem a linguagem oral, a atenção, o raciocínio e a habilidade do manuseio, além de resgatar as potencialidades e conhecimentos. Desenvolve também a imaginação, a espontaneidade, o raciocínio mental, a atenção, a criatividade. As atividades lúdicas caracterizam-se pela assimilação deformante, pois nessa situação a realidade é assimilada por analogia, como a criança pode ou deseja, isso são, os significados que ela dá para os conteúdos de suas ações.
A utilização do método clínico-crítico de Piaget (1926) baseia-se, portanto, no pressuposto de que os sujeitos têm uma estrutura de pensamento coerente, constroem representações da realidade à sua volta e a revelam ao longo da entrevista ou de suas ações. Piaget explica que, dos sete aos oito anos, ocorre uma modificação muito clara em relação ao simbolismo lúdico e à socialização, cujos reflexos recaem sobre o pensamento. Para compreender o que ocorre nesse período, o autor descreve a fase III como o último período e situa-o entre os sete e oito anos e onze, doze anos (estágio operatório concreto). Esses comportamentos demonstram que o símbolo desliga-se do exercício sensório-motor e projeta-se em representação independente.
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Ao assumir papéis imaginários, a criança se depara com dilemas que, embora fictícios, exigem raciocínio, criatividade e uma dose de responsabilidade para serem solucionados. Portanto, incentivar brincadeiras simbólicas que envolvam o uso da linguagem é uma forma poderosa e prazerosa de apoiar o desenvolvimento cognitivo infantil. Uma caixa de brinquedos pode se transformar em uma infinidade de cenários e, com ela, cada palavra dita durante a brincadeira é uma construção sólida no caminho da aprendizagem. Ao assumir diferentes papéis, como o de um professor, médico ou pai, as crianças aprendem a ver o mundo pela perspectiva do outro.
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É considerado por diversos autores como fundamental para o desenvolvimento, favorecendo a interação com o outro e possibilitando a expressão das emoções e percepções vivenciada na relação que a criança, estabelece com o mundo real. Compreender-se e aprender a significar o próprio nome é um passo importante no desenvolvimento da autoestima. Esse reconhecimento vai além da pronúncia; envolve a aceitação e o respeito pelo que o nome representa e pelos laços afetivos que a ele estão atrelados. Os jogos simbólicos ajudam as crianças a navegarem por essa complexidade, promovendo interações prazerosas onde todos são encorajados a participar e a se expressar. É fundamental que os educadores reconheçam o valor desse tipo de atividade, proporcionando um ambiente rico em estímulos e possibilidades onde as crianças possam se sentir seguras para explorar, arriscar-se e, principalmente, divertir-se.
Impactos do jogo simbólico no desenvolvimento emocional
- As crianças estão afastadas do seu ambiente escolar há vários meses, sem ter contato nenhum com os amigos e os professores e através dos jogos simbólicos e das atividades lúdicas que estão sendo propostas através do ensino remoto estão podendo se desenvolver em casa.
- – Utilize músicas que incentivem as crianças a entrarem no clima do faz de conta.
- Esses elementos podem inspirar a criatividade e enriquecer as possibilidades do jogo simbólico.
- Você pode comprar brinquedos de faz de conta no mercado ou usar utensílios domésticos para fingir brincar.
- GIL demonstra o jogo do tipo IIA quando utiliza as plantas dos vasos como espinhos para caracterizar o deserto e o tipo IIB é caracterizado, nesta observação, quando GIL imita os sons da ambulância e da guerra.
A criança cria e se submete às regras do jogo ao representar diferentes papéis. Para Wallon, o fator mais importante para a formação da personalidade não é o meio físico, mas sim o social. O autor chama a atenção para o aspecto emocional, afetivo e sensível do ser humano e elege a afetividade, intimamente fundida com a motricidade, como desencadeadora da ação entretenimento adulto casino e do desenvolvimento psicológico da criança.
Da Imaginação à Leitura: Jogo Simbólico e Literacia Emergente
Além de divertido, brincar de faz de conta ajuda as crianças a aprenderem muito sobre si mesmas e sobre o mundo à sua volta. Outro desdobramento interessante é organizar um pequeno “festival de nomes” onde cada criança possa apresentar algo sobre si mesma e seu nome aos colegas. Esse tipo de atividade não só desenvolve a confiança das crianças em se expor, como também promove um ambiente de respeito e amizade, fundamental nessa etapa da vida. As interações nas brincadeiras simbólicas poderiam ser facilitadas ainda mais, fazendo registros das apresentações, e posteriormente, discutidos em roda. – Mantenha um tom de voz amigável e acolhedor, criando um espaço seguro para a expressão.
Ela surge com o aparecimento da representação e a criança assume papéis presentes no seu contexto social, brincando de “imitar adultos”, “casinha”, “escolinha”, etc. O romantismo e o modernismo na literatura brasileira procuraram trabalhar com o tema de nossa nacionalidade como meio de nos autorreconhecermos, uma busca por uma identidade nacional. Embora haja peças que procuram narrar o meio, o espaço e a sociedade,seja a nação ou a cidade – essa às vezes como representativa de uma ideia denação –, o debate sobre o que seria essa ideia de nação e identidade nacional é,na crítica teatral, escasso. Esse artigo tem, portanto, o objetivo de analisar comoa nação foi imaginada e o entendimento de identidade nacional na peça BR3,assinada por Bernardo Carvalho e encenada pela companhia Teatro da Vertigem.
Quando ela se propõe a imitar situações do cotidiano, como uma aula na escola, uma ida ao supermercado ou uma consulta médica, precisa recorrer às lembranças que tem da vida real para tornar a brincadeira mais crível. Muitas vezes, o “faz de conta” acontece em grupo, seja com amigos, irmãos ou pais. Nessas situações, as crianças precisam se comunicar para negociar papéis (“eu sou o rei, você é o cavaleiro”) e avançar a brincadeira.
A presença ativa do adulto não significa controle total, mas sim um acompanhamento que incentiva a exploração e a comunicação. Quando os adultos participam de forma engajada, respondendo às iniciativas da criança e interagindo de maneira sensível, eles ajudam a criar situações que estimulam o uso da linguagem de forma natural e significativa. Isso é essencial, pois a brincadeira, por si só, reúne elementos que promovem o desenvolvimento linguístico, como a troca de ideias, a narrativa e a experimentação com palavras, e a participação adulta potencializa esses benefícios. Os bebês alcançam o estágio pré-simbólico entre os 8 e 11 meses de idade, sendo o primeiro sinal claro da brincadeira simbólica geralmente observado por volta dos 11 a 12 meses.